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Feliz é a nação – que tem o que?

  • Foto do escritor: Pr. Seno Tesche
    Pr. Seno Tesche
  • 28 de jan. de 2022
  • 3 min de leitura

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Diante um cenário bastante conturbado no mundo todo, afirmar com otimismo “Feliz a nação,” como pessoas que acreditam no Deus Supremo Onipotente, Onipresente, Onisciente, Criador e Justo, está de certa forma difícil. Haja fé e perseverança que dê sustentabilidade à vida de cada dia e esperança para o próximo dia, se assim podemos vislumbrá-lo. E agora vem o pregador no culto e cita estas palavras: “Feliz é a nação que cujo Deus é o Senhor, e o povo que ele escolheu para a sua herança.” Como reagiremos?

Aqui sugiro ler o Salmo 33 dando especial atenção aos versículos de 12 a 22, antes de prosseguir a leitura desse artigo, pois vem mais reflexões desafiadoras.

Para a época, estas palavras do Salmista trazem um contexto bem específico: governo monárquico que frequentemente era desafiado por outros povos e, por isso, decretavam guerras. Almejavam cada um Feliz é a nação que tem o Senhor como Deus, sua independência e novas conquistas as custas até da morte de soldados e/ou de seus governantes. Não é diferente esse desejo para qualquer outro povo, pelo menos os de origem judaica e cristãos.

Agora imagine e compreenda isso nos nossos dias, onde não se travam mais guerras como a história nos relata, mas para uma nação onde a corrupção não é uma causa importante de destruição e desperdícios diversos; pense em um país onde as coisas funcionam, onde há saúde sendo ofertada aos que necessitam, onde a educação é capaz de formar pessoas de bem, um lugar onde a segurança não é fator de preocupação constante e determinante a ser levado em conta para as escolhas cotidianas da população, uma terra onde cada cidadão tem oportunidades para desenvolver sua vida com conforto, qualidade e igualdade. Imaginou? Então, saiba que este país pode ser o nosso, e o mundo um Paraíso. Será que você acredita?

E por que ainda não vivemos nesta nação? neste mundo habitado por um número suficiente de pessoas fazendo o que deve ser feito para que os mecanismos funcionem; ou seja, vivendo com justiça, piedade e amor. Um mundo onde um número determinado de pessoas, não todas, não a maioria, mas uma quantidade específica possui uma visão transformadora inspirada por virtudes, padrões e modelos mais elevados do que os da maioria. Este é justamente nosso papel como cristãos. Só que é exatamente aqui que reside o grande problema em nosso país e no mundo: falta de temor e amor ao Senhor Deus e, consequentemente, na falta de amor ao próximo, ignorando ou esquecendo sermos povo escolhido, herdeiros seus. Parece-nos que não há clareza suficiente quanto ao nosso papel. Assim entramos em outra face que impede sermos Feliz nação:

“Os que abandonam a lei elogiam os ímpios, mas os que obedecem à lei lutam contra eles.” Pr. 28.4. Penso que estamos assistindo um abandono da justiça, passando a compactuar com a injustiça exatamente pela ala que mais deveria se preocupar e zelar tanto pela Constituição quanto pelas Escrituras Sagradas. Logo, penso que esse provérbio é, também, uma convocação àqueles que amam a justiça, a verdade e a honestidade se queremos uma Nação Feliz. É uma convocação para que não desistamos da justiça, para que lutemos por ela e contra quem a impede de ser exercida.

A Bíblia diz, também através de Salomão, que aqueles que creem na Lei, lutam contra a impunidade e a impiedade. Porém, o nosso contexto social-político-religioso demonstra que a opção dos justos é a omissão. Se omitem justamente porque não querem criar problemas para si mesmos; se omitem porque é mais fácil, mais cômodo. Muitos daqueles que se dizem justos, são justos meramente nominais. É bem aquilo que Martin Luther King disse: “O que me incomoda não é o grito dos maus, mas sim o silêncio dos bons”. Quando um sábio, experiente e ousado ministro se levanta e diz: “A Cesar o que é de Cesar, a Deus o que é de Deus” e, “Na vida a Bíblia, no Supremo a Constituição”, quem se manifestou e reclamou foram justamente os promotores da injustiça.

Não se enganem com pensamentos mundanos de revoluções, políticas, economia e filosofias diversas. Apenas cumpra seu papel como cristão. A nação cujo Deus é o Senhor é aquela em que Ele é Senhor de um número de pessoas fiéis, não nominalmente, mas que vivem como Ele determina em sua Palavra Divina; sendo cristãos de ação em espírito e em verdade. Portanto, Feliz é a nação que tem o que?


Matéria da edição 17 da Revista Publish Cristã (https://bit.ly/resvistapublishcristaed17), escrita pelo redator Pr. Seno Tesche.

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